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LAGOA DO PORTINHO

O que fazer


Cercada de dunas que se movimentam com a ação dos ventos, a Lagoa do Portinho, na divisa entre Parnaíba e Luis Correia, é um dos mais belos cenários da natureza do Piauí. Suas águas escuras contrastam com as areias brancas. Um olho d´água surge para dar vida à lagoa, que inclui uma vegetação com coqueiros e carnaúbas.

Com uma área de 05 km², a lagoa oferece opções para quem deseja passear de barco, motonáutica, usufruir dos passeios de banana-boat ou ainda se aventurar nas dunas com quadriciclos, UTV’S além de caminhadas ecológicas, onde desfruta-se das formas sinuosas das dunas que oferecem um visual paradisíaco.

A Lagoa do Portinho dispõe de opções de hospedagem, alimentação e lazer. Delícias gastronômicas à base de caranguejo, típicas da região, podem ser encontradas nos restaurantes. A hospedagem pode ser efetuada no entorno da lagoa, pois existem: colônia de férias, hotéis e pousadas próximas. Atividades de lazer, como: banana boat, descida de dunas e tour de lancha, também são disponibilizados para os frequentadores.

LENDA DA LAGOA DO PORTINHO

De acordo com a lenda, a Lagoa do Portinho surgiu do amor proibido entre dois jovens de tribos inimigas, Macyrajara e Ubitã. Embora já soubessem que não poderiam ficar juntos, não reprimiram a paixão que os envolvia.

A história começa quando o pai da bela Macyrajara, chefe da tribo dos Tremenbés, soube que sua filha estava se encontrando às escondidas com Ubitã. O pai, tomado pela raiva e decepção de ver sua filha apaixonada por um guerreiro da tribo inimiga, determinou que prendessem Macyrajara em uma oca e que sete guerreiros a vigiassem para que não fugisse.

O jovem Ubitã, que estava apaixonado por Macyrajara, logo tomou conhecimento do que estava acontecendo e ignorou os conselhos de Tupã, saindo na calada da noite para salvar seu grande amor. Entretanto, ao se aproximar da oca de Macyrajara, foi atingido no peito por uma flecha e imediatamente morreu.

A bela índia, ao descobrir sobre a morte de seu amado não hesitou em fugir; vagou pelas matas por três dias até parar em um olho d’água. Tupã, vendo a tristeza de Macyrajara, sentiu pena e transformou suas lágrimas no rio que separava as duas tribos inimigas a fim de eternizar o amor dos dois jovens. E assim surgiu a lagoa do Portinho.

 



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Informações

Divisa dos municípios de Parnaíba e Luis Correia

suptur.piauilitoral@gmail.com





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